domingo, 29 de setembro de 2013

O poder da palavra

Aleluia!


Aleluia, por exemplo, demonstra que algo bom aconteceu. Como um milagre por exemplo. Gosto de palavras que assim como essa, expressam muito através de pouco. Quer dizer, aleluia pode ter uma infinidade de significados pra várias situações. Dá até pra generalizar como algo que é dito em - apenas - boas situações. Mas não se resume a só isso. 

Pelo menos pra mim, às vezes, determinada palavra tem um significado especial...Como algo que me representa ou representou, ou até que pode representar em determinada situação.

Bom, demorei mesmo pra postar por motivos de: 

Preguiça 
Coisas demais pra fazer
Trabalhos da faculdade
Assuntos pessoais. Isso, por causa de assuntos pessoais.

Bom galere, segue então a lista das minhas palavras favoritas:

Esse gato me representa \m/

1. Babaca: É estranho você gostar de uma palavra que tem um sentido ruim, né? Mas eu gosto por "babaca" ser uma expressão tão simples que pode descrever praticamente qualquer pessoa que eu não goste. E ainda por cima de uma forma "elegante" (se é que tem como ofender alguém elegantemente, né?). A questão é que babaca resume (segundo o próprio dicionário) uma pessoa: Boba, tola, mané, otária, estúpida, escrota, infantil, sem graça etc e etc...Quer dizer, tem como não amar? <3

E juro que acho que foi a palavra que mais usei entre os meses finais de 2012 e os iniciais de 2013. Tanta gente babaca que conheço, que sério, me dá gastura. Certeza que tem uma úlcera crescidinha no meu estômago. Argh!


Ô gente! <333

2. Incondicionalmente: Acho essa palavra linda por si só. Até no dicionário, é fofo: "Algo que acontece sem restrições, simplesmente acontece; não tem condições para não acontecer"Imagina, alguém que diz que te ama "incondicionalmente"? É pra achar lindo ou não é? Ou quando você sabe que tem quem te apoie incondicionalmente? É bom demais. Foi uma das palavras que pensei em tatuar. Infelizmente tá faltando "incondicionalmentes" na minha vida. :~ 

Mas tamo aí em busca, vida loka, correria doida. Altos projetos.


Desculpa, mas eu amo animais.
3. Confiança: Assim como "incondicionalmente", confiança é algo que todo mundo quer ter. E mais, é algo que as pessoas querem que umas tenham em relação as outras. Que confiem no que dizem, no que falem, no que prometem. Confiança é bonitinho como "amor", só que sem ser tão clichê. 

(e nem esperem, não tem amor nessa lista não, manolagem. :p) 

Foto do filme "Yes man", que é ótimo, recomendo.

4. Sim: Ahhh, quem não gosta de ouvir um "SIM!"? Assim em alto e bom tom, gritado mesmo? Ainda mais quando é algo que você deseja muito. Um pedido, um momento especial...Tem essa crença de que o "sim" move o mundo, né? Acredito que em grande parte seja verdade. Quantas relações e acordos não começaram de um "sim". De alguém que resolver se jogar de cabeça e aceitar a proposta de outro? Uma coisa é certa, no momento que você diz "sim" pra algo sua vida, nunca mais ela vai ser a mesma. Pode ser qualquer coisa. Qualquer coisinha mesmo. Diferente do não, que te dá segurança, o sim te dá liberdade. Claro que você pode se arrepender. Pode. Mas só com um sim dá pra saber o que aconteceria mesmo. Ao invés de apenas imaginar.

O "não" te deixa estagnado, no mesmo lugar que estava. Já o "sim", o "sim" faz você voar.


A florzinha aí, mesmo em meio a selva de pedra, é esperançosa.

5. Esperança: Clichê não, a mulesta. Ok, clichezão essa. Mas sei lá, esperança é bonitinho e só Deus que pode me julgar. :p

Não preciso me estender e explicar muito o porquê, né? Esperança...ultima que morre...algo bom que pode acontecer...Enfim. Apesar de nunca ter sido esperançoso, realmente admiro quem é. Ah, por favor, não confunda com gente iludida. Aproveitando, ODEIO gente iludida, nem pena consigo ter, sério. E ter esperança é bem diferente de ser iludido, heim? Gente que acredita que tudo vai dar certo ou cair do céu: iludidos. Precisam é de semancol mesmo. Mas os esperançosos sabem que as coisas não são fáceis. E que talvez nunca sejam, mas quem sabe...Talvez possam ser? Não é mesmo? E tá aí o abismo ente uma coisa e outra.


We are the champions!
6. Vencedor/Ganhador: Eu adoro vencer! E só a palavra já me traz coisas boas, um sentimento de "vencedor". Puta que pariu sou competitivo pra praticamente tudo na vida. Pode parecer besteira, mas competir é extremamente importante. Assim como saber perder, claro. A questão aí está em querer vencer, e não se achar o fodão só porque venceu. Sim, você tem o direito de comemorar, de falar que mereceu, que se esforçou...Mas toda vitória é esquecida assim como toda derrota. Não adianta criar um alicerce, uma vida em cima de uma única vitória. É até indigno. Certo mesmo é vencer a si mesmo e as próprias expectativas dia após dia. 

E só um adendo pra vocês terem noção: Quando era criança sempre fazia os melhores cartazes na sala de aula porque queria ser o melhor. Sempre caprichava nos trabalhos pelo mesmo motivo. Na faculdade sou exatamente assim. Eu sei, tenho consciência que o mérito não é só meu, porque sempre houve e continuam havendo outros membros na equipe, além de claro, existir uma dose de sorte algumas vezes. Mas não consigo me lembrar de nenhuma matéria que não tenha feito pelo menos um trabalho que ganhou destaque. Não foram todos, mas sempre me esforço pra serem. Mérito meu, afinal. Não chego a ser disputado, mas quem está na minha equipe sempre tem a certeza de que o trabalho vai ser bem feito. 

Brasil, um país de todos.
7. Honestidade: É  a palavra mais óbvia da lista, até mais que esperança. Mas honestidade é algo que é essencial. Sempre que vejo uma matéria ou alguma reportagem que tem a palavra "honestidade" no título, eu já abro pra ler. É automático. Acho que por ser algo tão raro e tão em falta, atrai a minha atenção, assim como a de muitos. 

E como eu gostaria de ver isso escrito mais vezes. Seria legal.

8. Aproveite: Gosto de "aproveite" porque ela resume exatamente aquilo que a gente tem que fazer: Aproveitar! Quanto tempo a gente perde fazendo o que não quer? Deixando coisas idiotas impedirem nossas conquistas. É incrível a quantidade de coisas que deixamos de aproveitar por esse ou aquele motivo...Tudo desculpa. Aproveitar é sim essencial.

9. Saudade: Saudade é saudade...Não podia faltar. Só existe na língua portuguesa e essa palavrinha é capaz de causar tantos sentimentos que só de ler você já se lembra de alguém (é ou não é?). E aperta aquela dor no peito, que parece que não cabe dentro da gente, mas a gente leva e suporta e no fim chama tudo de: Saudade.

Saudade é pesado, mas é lindo por representar tudo que você viveu com alguém. A falta que algo te faz. Só a saudade é capaz de nos mostrar o quanto somos vulneráveis. Que ninguém é de ferro. É aquela coisa que faz a gente chorar e se sentir mal. Saudade tinha tudo pra estar na lista das palavras odiadas. Mas não dá. Pior do que sentir saudade, é não sentir coisa alguma.


10. Subvertendo:  "Perturbar completamente. Desorganizar, criar confusão. Revolucionar. Destruir, arruinar. Fazer Soçobrar. Submergir (-se), afundar-se. Arruinar-se."

Sim! \o/ Subvertendo tinha que estar aqui por infinitos motivos. Mas eu gostar dessa palavra é o maior deles. E foi por isso mesmo que escolhi "subvertendo" como username das minhas redes sociais. E em todas meu perfil é "subvertendo". Subverter me representa. Sempre tive um comportamento subversivo sem nem mesmo ter consciência disso. Apenas por ser eu mesmo e agir da forma que achava correto. E só a partir do momento que percebi o quanto as pessoas me julgavam (e ainda julgam) por eu fazer as coisas do meu jeito, comecei a fazer de propósito. Saí por aí "subvertendo" as coisas. Mas não pensem que fiz simplesmente por fazer ou pra provocar alguém. Não. Fiz por mim, por me dar o direito de fazer o que quero. Porque a vida é minha e quem vai vivê-la sou eu. Inclusive, não me arrependo de nada.

Sejam subversivos sim. Ajam de acordo com o que sabem que é correto pra vocês! Contanto que não machuque ninguém, o que é que tem demais? 


Bom, acho que é isso. Foram essas que consegui pensar, e que realmente gosto. Como o post tá grande, resolvo dividi-lo em dois ou três, ok? (e também estava sem tempo mesmo pessoal, desculpa a demora).


Ah,  na parte dois entram as palavras que eu não gosto.

Até mais! \o/



Ah, aproveitem o dia.


Ps.: Que cês acham de fazer um post com as palavras que gosto em inglês? Sabe o que é, fiquei pensando e percebi que em inglês as palavras que gosto são diferentes das em português...Parece louco, né? Mas é que a sonoridade é totalmente diferente, e às vezes até alguns significados. Daí teríamos ao todo, três posts. O próximo e mais esse das palavras em inglês. Comentem!


sábado, 7 de setembro de 2013

Rigurgitar-te-ei

Odeio quem poetiza demais as coisas. Da mesma forma que não gosto de quem passa pela vida e relativiza tudo a seco, sem conseguir perceber a beleza de pequenas situações e momentos.


Sou sim, porém sou não.

Acima de tudo acho que sou talvez. Às vezes me pego pensando a respeito de um assunto e tempo depois penso sobre a mesma coisa de uma maneira completamente diferente. Acho que pensar ocupa tanto do meu tempo que dá nisso. Penso tanto e martelo em cima de um mesmo assunto numa frequência tão frenética que - ironicamente - toma decisões erradas por pensar demais.

Pode ser bom. A gente aprende um bocado e melhora a nossa própria saúde física e mental. É como um atleta que sempre ganha e não tem humildade pra saber que nem sempre a vitoria vai ser nossa. É preciso perder. Ou como a bailarina que, ao ficar na ponto dos pés, sabe que enquanto girar, tudo vai ficar bem. Mas se parar, cai. E sim, também é preciso cair.

A gente tem que entender que tentar mostrar algo que não se é, é tão deplorável quanto pregar o que não se faz. Li dia desses a seguinte frase no twitter: "Quer tanto ser original mas só sabe copiar e copiar". E lembrei em automático - como o clicar do interruptor quando a gente acende a luz da lâmpada - de umas três pessoas. 

Os perfis são clássicos e não sei o que poderia lhes acrescentar à vida. (talvez a pia cheia de louça?). Digo, acho triste ver gente agindo feito mula empacada. Como se tudo que tivesse aprendido pudesse ser lacrado dentro de um grande saco de estrume. De merda, melhor dizendo.

O 1º tipo de pessoa é o Garoto queroserpop-porémnãoligoprosoutros-porémsoumachão-inteligenteefodão:


Ele não é bonito, não é inteligente a ponto de chamar a atenção. Mas tem dinheiro, e é "conhecido" (não ousaria dizer 'popular', pois creio que ao usar essa palavra pra se referir a alguém é porque outros à apreciam, e não é isso nesse caso). Ele parece ser legal. É simpático quando quer. Um dia fala contigo e no outro faz cara de blasé, ou te ignora (ou as duas coisas). Na internet curte algumas fotos suas. Algumas postagens. Depois, blasé-ignora. É quase um ciclo. Essa pessoa não tem amigos verdadeiros (se tem são poucos), porque sempre falam dele, referindo-se ao mesmo como "insuportável", "falso" e coisas do tipo. E digo uma coisa, ó gentinha I N S U P O R T Á V E L. Juro. Perdi a paciência pra gente assim. E minha paciência é tão dilatável quanto barriga de grávida, heim? 

Ah, e esse figura aí ainda copia inúmeras pessoas. Tenta ser original e ter um estilo próprio. Mas copia o trabalho, copia o estilo, copia o que vê de bom em outros. Me dá dó.


O 2º tipo de pessoa é o Garoto soufodão-porémamigodagalera-semprepegador-asgatinhasmequerem-senãogostarpartoprabriga-porémdefendoapaz:

Ai. Um suspiro e um "ai", definem esse aí. Cara, hipocrisia podia ser o sobrenome desse camarada. Ele ameça o coleguinha se ele lhe falar algo que não gosta. Mas quando tiver numa roda com amigos ou na sala de aula, vai dizer que odeia briga e acha esse tipo de coisa ridícula (e sabe, me pergunto se a pessoa é hipócrita pelo simples prazer de ser ou se ela é simplesmente sem noção de nada. Porque puta que pariu, N Ã O  D Á). Ele sempre vai olhar pra bunda de qualquer garota que passar. Sempre. Pode ser feia, não importa. E sempre vai comentar com os colegas (leia-se qualquer um presente, independente de haverem mulheres por perto ou do próprio grupinho no local, ele vai e comenta. Acredito que esse tipo de pessoa rasgou as páginas da letra "R" do dicionário e com isso perdeu o princípio mais importante de todos: O respeito). Ele ainda se gaba por ser "o cara", mas pasmem: Ele não é. Nunca foi e nunca será. Ele é um babaca (adoro esse a palavra, sério). Apenas um babaca que na verdade é extremamente inseguro e tem a necessidade de constante aprovação e principalmente de ser amado por todos. São pessoas que não aguentam ver um ~cara novo~ no pedaço. Tudo é uma competição. Mas ele não sabe competir. Ele sabe apelar, gritar e ameaçar. Amigos? Tem muitos. Da mesma qualidade do 1º tipo de pessoa. 

O 3º tipo de pessoa (ah, o 3º tipo! Estava ansioso) é a garota soufodona-nãoligoprosoutros-porquesouinteligente-vouprasfestas-masestudoesouesperta-amooquefaço-tenhoquemeexibirparaomundo:

Ela acha que as coisas deveriam cair do céu pra ela. Seu lema maior é um só: falsidade (odeio tanto essa palavra que sempre - sempre mesmo - procuro um sinônimo pra usar, mas nesse caso, além de inevitável, faço questão). Ela fala com todos. Pela internet então, quase um doce. Vida real é cara fechada. Tem o olhar tenebroso (não pensei em descrição melhor). Olhos profundos de quem deseja o mal. Sabe aquela pessoa que você sabe que é de má índole? Sabe, que não tem jeito mesmo, é como se ela tivesse nascido assim? Então. Ela não presta, é venenosa por ser. É de vida, é de praxe. Seu maior, melhor e talvez único Hobby é a fofoca. AMA se reunir pra falar mal da vida do povo. Senta com um grupo, fala mal do que estava sentada à cinco minutos. E assim por diante. Tenho muita pena de gente que se diz amigo desse tipo de ser humano. Não existe amizade. Existe interesse, vontade de rir dos outros e de ter alguém com quem falar mal das pessoas. Vontade de construir laços afetuosos em comum, não. É falsa até com a mãe (isso se a mãe não for da corja).

Agora, para aliviar o post, o estresse e sujeira que tive que lembrar pra escrever isso, vamos jogar todas as energias negativas nessas fotinhas aqui em baixo. Além de tudo, eles merecem:

 










O pior, o pior de tudo mesmo, talvez nem seja eles serem como são. Mas sim a quantidade enorme de pessoas boas que são iludidas por esses perfis. Por gente que não presta, que não vale nada.

E não tem essa de "mas no fundo é uma boa pessoa". Coloquem algo na cabeça crianças, pessoas não são sacos. Ninguém tem fundo. Nem é raso, nem profundo. Ou se é uma pessoa de bem, ou não.

Eu sei que não deveria, mas chego a ter pena do perfil 2, que de todos, acredito ser o menos pior (porém o mais influenciável - e igualmente falso). O que é uma pena...Mas creio que dependendo da situação em que foi criado, dos amigos e da família, o tipo 2 pode ser uma boa pessoa. É questão de esforço. Já o tipo 3 é como eu falei. A pessoa nasce assim. Tem gente que é por ser. Prefere ser ruim e fim. 

É isso. Tchau.

Ps.: Acho que o post ficou estranho, numa mistura de assuntos (puff, normal)
Ps.:² Tenho isso de "palavras" que gosto...Meio "nerdice" talvez.
Ps.:³ Ah, isso das palavras poderia dar um post. O que acham? Podia colocar as que gosto e as que não, explicando o porquê de cada uma. Comentem aí. (:
Ps.: O pessoal que acessa o blog talvez ache que sou louco, mas vem muita gente aqui. Vejo a quantidade de visualizações e tudo mais. Por isso ainda escrevo. Agora comentar, quase ninguém comenta. :(

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Louça, lençol no varal e ocupações cotidianas


Fico às vezes me perguntando se tá faltando essas coisas que comentei aí no título pra algumas pessoas. Porque a impressão que dá é que tá, sabe? Pessoal se metendo na vida alheia como se tivesse o direito ou agindo como "policiais da internet". O problema na verdade não se restringe no online. Acho que em redes sociais (apesar de ser mais fácil de agredir quem você quer, até pela facilidade do anonimato) ainda é mais fácil de se defender ou mostrar seus argumentos do que presencialmente, na vida real.

Quando alguém nos ofende assim na cara, é bem possível que simplesmente não saibamos como reagir. Ainda mais quando a ofensa é gratuita ou não desrespeita a quem a profere. Eu, por exemplo, já me encontrei nesse tipo de saia justa, e o pior é que você ainda pode ser taxado de "grosso" ou mal educado se der uma resposta a altura, porque "Ah, ele só tava brincando".

Mas aí é que tá, se brinca com quem tem intimidade, né? Então se você mete o bedelho na vida de alguém sem que essa pessoa tenha pedido a sua opinião, ela tem o total direito de não gostar e sim, querer te olhar profundamente nos olhos, te segurar pelos ombros e lembrar: "Nós NÃO somos amigos".

E não importa se você quer o bem da pessoa, ou se sua religião discorda do que ela faz. O que é certo pra você pode não ser para o outro. Seu conceito de vida sempre vai ser diferente do de várias pessoas. E isso é normal. De religião acho que nem precisa falar, né? Cara, é sua religião. Siga a porra toda e pronto. Se a pessoa quer fazer qualquer coisa (desde que não prejudique ninguém), é um DIREITO que ela tem. Inclusive o mesmo do cara que tá lá profetizando e tentando converter/convencer sobre qualquer crença.

Bom, fico lendo a 'internet", digo internet porque leio muita coisa enquanto estou online, mesmo. E daí encontro umas coisas engraçadas, como esse post (que SIM, é uma piada, pra fazer graça e não ser levado a sério):

(ps.: lembrando que pra ver qualquer foto do post maiorzinha, é só clicar nela.)


E o legal, é notar que o "(x) ficar quieta e cuidar da minha vida" tem quase a mesma quantidade de curtir do post. E quem fez esse comentário foi a própria dona do post. Cês tão entendendo, pessoal? O que quero dizer é que pra quê se meter onde não foi chamado? Me diz, pra quê?

Se tem uma lição que aprendi foi essa. Já me ferrei muito querendo "ajudar" os outros (na minha concepção era ajudar mesmo, mas coloquei entre aspas porque hoje em dia vejo que mesmo querendo agir da melhor maneira, a minha ajuda não foi solicitada e talvez a pessoa em questão simplesmente não quisesse ser ajudada ou talvez estivesse satisfeita com estilo de vida que tinha/tem). E olha, falando o mais claramente possível, você só vai tomar na testa fazendo isso.

Olhem esse outro post, onde a usuária expressou sua opinião (no meu ponto de vista, sensata) sobre um anúncio que estava sendo questionado. Ela postou no perfil DELA. D - E - L - A.

 Olhem o compartilhamento:


Parte 2: Começam os comentários, alguns discordantes e outros que concordam com a "dona" do post:


Parte 3: Viram que o cara já começou a agredir no penúltimo comentário da parte 2? Aí me fala, pra quê? Desnecessário. E continua:


Parte 4: Fim da discussão sem sentido:


Sobre isso, só tenho um comentário a fazer, que é o mesmo que tenho vontade de fazer cada vez que  alguém se intromete em algo que eu fiz ou vou fazer e não tem absolutamente nada a ver com ninguém: "olha, pega sua opinião, faz um bilhetinho, guarda numa caixinha de sugestões e se um dia eu quiser ela, te peço a caixinha.". É, minhas relações com as pessoas não são lá um mar de rosas.

Bom, o verdadeiro motivo desse post e o causador da minha revolta foi o comentário de uma amiga do meu irmão. Ou melhor, colega. Quer dizer, ela não intimidade nem com meu irmão, quem dirá comigo. Bom, eu coloquei um piercing no septo (depois atualizo a fotinha do meu perfil), e fiz porque acho bonito e a muito tempo queria colocar. Agora sou maior de idade e consegui com alguma insistência convencer meus pais.

Ou seja, se meus pais deixaram e pagaram por isso eu devo satisfação a quem mesmo além deles? Ah, é, ninguém. Não, sabe como é né gente, porque a menina amiga do meu irmão provavelmente pensa que linha do equador passa no meio do cu dela, porque por favor, me fala o que ela tem a ver com o furo do meu nariz? Nem ela eu conheço. 

E que fique claro, qualquer um tem o direto de achar feio (apesar de ser desnecessário sair comentando, porque pensem: Você vê uma menina que tem - na sua opinião - o cabelo feio e você faz o quê? Cala a boca). Mas falar algo que ofende e ainda dizer isso como se ter piercing fosse anormal!? Tipo, vai lavar a louça, verificar se lembrou de esticar o lençol todinho no varal, fia, vai arrumar o que fazer, poxa. 

A mina comentou simplesmente isso aê: "Aff manda seu irmão tirar "aquilo"! É "horroroso", não combina com ele...muito feio...". E o resto também não me interessei em saber. E sabe o motivo? Porque ela pode até não ter, mas eu tenho sim louça pra lavar.

E era isso. Revolta feita e compartilhada.

Pensem a respeito e pelo amor dos deuses do Olimpo, reflitam antes de fazer um comentário babaca a respeito de algo que não lhe diz respeito.


Tchau.

sábado, 3 de agosto de 2013

ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤㅤ A farmácia Real ♛


¹ Post originalmente feito num momento de desabafo no Facebook. Acabei percebendo que rendia um post aqui no TMA também.

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Eu uso um sabonete de manipulação já faz uns dois anos e meio. Uso de manhã, quando acordo e à noite antes de dormir. Desde quando me mudei pra João Pessoa sempre mandava fazer na mesma farmácia de manipulação, uma no MAG Shopping.

Só que isso só vem me dando dor de cabeça e me estressando pela desorganização de lá. Poxa, até segunda chance eu dei.

Da primeira vez que deu problema, aconteceu o seguinte: Eu mandei fazer o sabonete e a moça me falou que no outro dia, no mesmo horário, poderia voltar para buscá-lo. Ok, fiz o que ela disse e voltei no dia seguinte. Chegando lá ela procurou, procurou, procurou e ao não encontrar nada, me perguntou se eu não tinha ido buscar antes. '-' Não, eu não fui. Então, pra não ter que ir lá de novo, ela ficou de mandar entregar em casa (no mesmo dia). Ok, ótimo.

Passou o dia. Chegou o outro dia e nada. Fui lá de novo (3º vez já, heim?). Cheguei, a moça olhou pra mim com cara de paisagem e perguntou: "Como assim não chegou?". Agora eu lhes digo, se ela não sabia, quem dirá eu. Ela então, concluiu que o laboratório "atrasou" na entrega. E disse que na noite desse mesmo dia iriam mandar deixar.

óbvio que já tava puto, mas sou muito calmo em relação a essa coisas porque sei que às vezes os funcionários não são culpados de absolutamente nada (às vezes, claro). Esperei. Chegou? Não. Veio chegar só no outro dia de manhã.

Prometi pra mim mesmo que não mandaria mais fazer meu sabonete lá porque não queria me estressar e ficar com essa sensação que estão me fazendo de palhaço. Tudo bem. Mas como sou preguiçoso e meu Apartamento é bem próximo do Mag Shopping e o erro havia ocorrido só uma vez, resolvi arriscar.

Fui lá essa semana e mandei fazer o sabonete. Mesma instrução. Estaria pronto no outro dia no mesmo horário. Fui pegar dois dias depois pra garantir. Peguei e tudo certo. Cheguei em casa e deixei o sabonete lá, em cima da mesa do meu computador (como disse, só uso ele de manhã e à noite). Pra minha surpresa, quando fui usar à noite, vi que tinham colocado a porcentagem de peróxido de benzoila à 5%. Só que na receita, e no sabonete antigo, que inclusive foi feito por eles, dizia claramente: 10%. Pra quem pensa que é besteira, pergunta pra quem entende que você vai ver que faz diferença.

Fui lá no outro dia de manhã, levei a receita, o sabonete antigo e mostrei e expliquei a situação. Só por conta desse transtorno já seria motivo pra procurar outro lugar da próxima vez que fosse fazer esse bendito sabonete, mas não, tinha que ter mais coisa.

A moça com cara de taxo, ao constatar o erro, disse que levaria ao laboratório para "consertarem" a porcentagem (ela ficou com a receita, para mostrar o erro ao laboratório). E que eu voltasse à noite. Certo, ok. Só que à tarde, do mesmo dia (que foi hoje), ela me liga e diz:

- Ah...Oi...Evaristo?

- Isso, sou eu.

- Olha é da farmácia *****, é porque eu fui no laboratório e constatei que você sempre comprou o sabonete com a porcentagem de 5%.

Só que como eu disse, isso é MENTIRA. Por isso levei a receita e o próprio sabonete feito por eles pra comprovar a pilantragem.

- Não moça. Eu levei a receita e te mostrei. É 10%.

- É, mas é porque sendo 10%, o valor fica diferente...Tem um acréscimo...O senhor se importa em pagar.
O que eu queria responder:

- CLARO QUE ME IMPORTO, NÉ. PUTA QUE PARIU, CÊS ERRAM E EU QUE VOU ARCAR COM A LAMBANÇA QUE VOCÊS FAZEM??!

O que eu realmente respondi:

- Não, não me importo.

E sabe porque eu respondi isso? Porque não sou eu que vou perder. São eles que perderam um cliente. Pra quê eu ia me alterar (além do mais, tem o Blog², né? UEHAUH). Não adiantaria de nada. Agora que foi sacanagem, foi. Não são R$11,00 que vão me quebrar (foi esse o valor que tive que pagar a mais), mas também não seria o que quebraria eles. Falta de visão e de estratégia.

Eu não volto mais lá.

Ps.: Ah, sim, quando fui finalmente pegar o sabonete, a moça veio com outra história, de que o preço havia sido aumentado, e tava diferente na tabela e..ZZZzzZZzZ roinc. Conversa pra boi dormir. Tsc, tsc.

Ps.²: Não falei o nome da farmácia porque questão de ética e também porque é a única do Mag Shopping, então tá fácil. Mas se querem uma dica, o nome é igual a real em inglês só que trocando o "Y" por "V" UEHUAH

Tchau, galerinha.

¹: Pra vocês saberem de onde o texto veio originalmente. Copiar um texto, mesmo que seu, configura plágio. Então tá aí. :p
²: No texto original era "Facebook" e não "Blog".


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Em busca da estágio perdido

Minha faculdade tá mais pra lá do que pra cá. Nem sei se é de hoje mas sempre achava o Iesp meio deserto. Esse período então...Nem os funcionários estão indo.


Ouve algumas alterações na carga horária e nas cadeiras por culpa de umas proposta do MEC e resumindo toda a história: Agora tenho menos aulas e mais preocupação. Isso porque sumiram cadeiras e ainda fiquei desblocado por conta dessa pilantragem. Ok que as mudanças seriam "inevitáveis", mas pra quem já tá com o curso em andamento, isso não deveria existir, não é?

Bom, continuo na busca incansável de um estágio (na verdade bem cansável sim porque puta que pariu, ô coisinha difícil tá sendo arrumar algo pra fazer). E nesse meio tempo venho acumulando noites mal dormidas, manhãs mal aproveitadas e tardes sonolentas. Digo que também não sei o que fazer pra regular meu sono. Não tenho vontade de dormir cedo porque é a hora da novela mais interessante do dia, além disso, não me esforço e nem tento mesmo me deitar antes da meia noite, então isso que meio não é problema. Pelo menos não até eu arrumar um estágio. Viram? O ~estágio~ é decisivo na minha vida.

Vejam esses gráficos de fácil entendimento e elaboração competente que preparei com muita eficiência:

1º -

Observem que nesse primeiro gráfico vemos Evaristo triste, cansado e vivendo uma vida preguiçosa e sem grandes expectativas. 

Agora vejam esse outro 


Vejam! É notável a mudança em sua face, que agora estampa um belo sorriso! Incrível! Evaristo agora estagia e é feliz com que faz. Aproveitando bem seus dias (inclusive, observem que há um belo ":)" em cada divisão de tarefas diárias.


Comprovem vocês mesmos:

Antes:
): (imagem meramente ilustrativa)














Depois: 
(: (imagem meramente ilustrativa)


















Pois bem, entenderam?

Enquanto nada acontece, continuo na espera. Já mandei currículo pra milhares de lugares e poucos me responderam. Agora é aguardar. Ah, e lembrando que também cozinho, sou acompanhante e se precisar levo até cachorrinho pra passear (caso alguém queira me contratar).

E não se preocupem, manterei vocês a par das novidades. Inclusive gostaria de ter coisas mais interessantes sobre o que falar. Mas ando sem criatividade. Só me passam os mesmos assuntos pela cabeça. Fuem. :~

(inclusive até pediria sugestões, mas ninguém comenta nessa budega, né?)

Até mais, galera.


segunda-feira, 29 de julho de 2013

O castigo nosso de cada dia


A quem diga que pra toda ação há uma reação. Inclusive até os velhos ditados reafirmam essa tese: "Quem com ferro fere, com o ferro será ferido", "Olho por olho, dente por dente"...E outros mais que pela pouca idade não me lembro e pela preguiça, não quis ir procurar.

O fato é que há de se convir que ao menos um castigo sempre recebemos: O da nossa consciência. E isso às vezes atinge realmente a todos. Infelizmente sempre haverão as malditas exceções. Pessoas frias como o gelo e falsas como o frio que se anuncia numa chuva de verão, mas que logo depois traz o calor de volta.

E sem sensibilidade é impossível sentir (óbvio, não é?). Quero dizer, a consequência dos atos tomados atinge à todos, entretanto, só quem é sensível a ponto de aprender com os erros, se redimir e aceitar as lições resultantes do acontecimento é que conseguem extrair a importância do "castigo". Os outros simplesmente seguem a vida com o discurso de "não sei porque isso acontece comigo". E não em tom de brincadeira ou piada (eu mesmo vivo me repetindo isso em situações estranhas, como a do caronista, por exemplo, mas levo na esportiva e entendo que apesar de incomuns, são coisas que podem acontecer com qualquer um ou eu mesmo posso ter provocado aquela situação). 

Mas "os outros", os outros não...Esses carregam o mundo todo nas costas e são incapazes de vislumbrar a beleza de coisas simples como aproveitar o dia e descansar no fim dele com a mente limpa e tranquila no travesseiro. Preferem culpar a o mundo e as pessoas ao seu redor pelas coisas das quais foram os únicos responsáveis. Não admitindo sua culpa, costumam ficar em tom ostensivo destacando o quanto é sofrível sua existência e o quanto não importa o seu esforço, no fim, tudo extinguir-se-á.

Sabem, eu já fui um deles. Já fui E X A T A M E N T E assim. Em letras garrafais que é pra eu não me esquecer. 

As coisas não acontecem por acaso. Ou melhor, acontecem sim, mas o acaso não é quem comanda sua vida. Tome as rédeas dela e faça a diferença. Pode demorar e provavelmente irá. Mas impossível não é. 

Ah, não é mesmo.



Ps.: Nem gosto de Chorão, mas a letra da música condiz com o que eu queria dizer. E é legalzinha. :p

Ps².: O post ficou completamente autoajuda, né? Não era a minha intenção. Quando vi, já tava assim. :-/

Ps³.: Mas não se preocupem. Em breve, programação normal.

Abraços, Cão da Neve.

domingo, 28 de julho de 2013

Mostre-me

Era o primeiro dia de aula do 5º período da Faculdade. Alexandre glorifica a Deus por estar mais perto de se formar a cada dia que se passava. Não só por querer logo se formar ou entrar no mercado de trabalho, afinal, sempre trabalhou, coisa que aliás, achava insuportável. O real motivo de Alexandre ter passado a odiar a Faculdade era a convivência conturbada com seus colegas e professores.

Foi assim também na escola. Certamente seria assim também na Faculdade e muito provavelmente será assim em quaisquer circunstâncias da sua vida. Ele não sabia qual o motivo daquilo, não conseguia compreender as razões que o levavam a se atingir e atingir os outros. Apesar de se sentir triste e deveras melancólico, Alexandre aprendeu a conviver com esse sentimento. E diferente do que pensa a maioria, esse é o maior desafio. 

Conviver com os demais torna-se tarefa fácil quando aprendemos a controlar nossos impulsos e emoções.

Acostumado com o ambiente e já despreocupado com o que outros poderiam achar ou "desachar" dele, resolveu sentar-se no banco afastado alguns metros do bloco do seu curso. Já era de costume. Poucos o cumprimentavam, e mais raro ainda, poucos com ele falavam. Só quando necessário ou quando tinham algum interesse. Atividades, provas e trabalhos. Nesse momento, as mentes de seus colegas sofriam de amnésia retrógrada e tornavam-se aptos a chamá-lo de amigo, parceiro e coisas do gênero. Mas Alexandre já havia aprendido a dizer não, finalmente havia.

Sentado, olhando para a tela do seu celular apagada, ele fingia fazer algo. Só que como uma gota que transborda um copo d'água e causa o caos, Arlequina apareceu quebrando a calmaria e o silêncio do local. A garota acabara de chegar na Faculdade. Na cidade também. E o principal: Na vida de Alexandre.

Ao perceber a presença de um rosto novo, Alexandre resolveu olhar se haveria algo de diferente nessa "menina". Nada, não sentiu nem viu nada. Absolutamente nada. Ela entretanto, ao sentar-se no banco, não podia esconder o entusiasmo e euforia de iniciar uma nova vida. Arlequina também o fitou nos olhos. Não pensou duas vezes:

- Bom dia!

Alexandre estava perturbado. Como ela ousava lhe dirigir a palavra daquela maneira? Nem ao menos se conheciam ou haviam sido apresentados anteriormente. Tímido, como ele, jamais esperaria alguém agir daquela forma. O que é considerado um simples encontro casual, causava espanto ao jovem rapaz. Porém, num súbito ato de sociabilização, ele disse:

- Oi, bom dia.

Nem ele poderia acreditar. Como havia respondido-a? Pra quê? E porque? Estaria fadado a mais uma decepção, a apenas isso. Como todos os outros, ela em breve o ignoraria.

- Ah, meu nome Arlequina! Respondeu mais entusiasmada e curiosa.

E diferentemente do que suponha Alexandre, Arlé (como gostava de intimamente ser chamada), sabia muito bem que ele não era apenas mais um. Ela podia sentir sua aura e seu corpo e espírito gritando por socorro. Ela apenas o queria confortá-lo.

- Bom, e o seu?! Arlé perguntou. Percebendo que dizer seu nome não o alertou sobre a máxima que corrobora com a norma de etiqueta que diz que quando alguém se a presenta a você, deve-se apresentar-se de volta.

- Alexandre. Respondeu o "garoto", visivelmente incomodado com a presença da moça.

Arlé havia percebido. Não era difícil notar isso, aliás. Apesar de tentar, Alexandre nunca foi bom em disfarçar seus sentimentos. Ao contrário, suas reações e rosto expressivo entregavam facilmente os pensamentos que corriam soltos por sua mente.

Ela o olhou mais profundamente que da primeira vez, aproximou-se, e arrastando o vestido rosa de tecido fino pelo banco enquanto se movia, perguntou:

- Porque você é assim?

Alexandre ficara transtornado. Não podia acreditar no que ela acabara de fazer. Como alguém tem a coragem de chegar em outra pessoa e perguntar "porque você é assim", pensava. Ao franzir a testa, entregava sua chateação e demonstrava o quanto aquela pergunta havia o incomodado.

Ele pensou em um milhão de respostas possíveis. Atacar a família, talvez? "Sua mãe não te deu educação não, garota?", mas falando assim, ele seria o mal educado, contestava a si mesmo. Poderia portanto tentá-la atingir diretamente "Quem você pensa que é?". Mas Alexandre não era do tipo soberbo. Não faria tal pergunta, afinal, quem ele era? Quem sabe atacá-la por sua ousadia ou destemperança? "Eu não te conheço, de onde você quer tirar essa intimidade". Mas dessa forma soaria como uma garota, cogitou.

Ele poderia e na verdade pensou em um milésimo de segundo, em muito mais de um milhão de respostas. Mas Alexandre viu que nenhuma se encaixava com a verdade. Ser grosseiro não o ajudaria, cismou. E respondeu a única coisa que realmente não gostaria de dizer. Mas que, indubitavelmente, era a verdade:

- Não sei.

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domingo, 5 de maio de 2013

Facebook, Instagram e o arrefecimento da sinceridade


Engraçado como funcionam as redes sociais. Já pararam pra pensar nisso? Todas tem um funcionamento parecido e mais ou menos com o mesmo objetivo. Acho que a maior diferença está na interface e na forma da comunicação de cada uma delas. No mais, sempre é "mais do mesmo".

Tínhamos inicialmente o já falecido e sepultado Orkut, que graças à alguns usuários perseverantes foi exumado. Pois é, tem gente que ainda usa o Orkut. Por diversão, pra lembrar o passado, vai saber. O Facebook surgiu como uma explosão e como toda boa rede social que se preze, fez a lição de casa direitinho e trouxe diversos recursos inexistentes no Orkut como mais uma nova possibilidade de interação.

No meio dessa confusão existiu o Myspace, né? Tadinho, não teve grande repercussão. Marc Zuckerberg não perdoou ninguém. Colocou o Facebook a todo vapor e ta aí, funcionou. A rede social com mais membros ativos. Entretanto, até que ponto a conquista do Marc é nossa também? Sim, digo isso porque o que exatamente ganhamos com o Facebook e todas essas redes sociais?

Amigos?

Será mesmo que o Facebook agrega e até fortalece laços de amizade? Eu acho que não. O instagram é o novo Facebook. E assim como o seu antecessor, ele tem a "intenção" de aproximar pessoas com seus likes charmosinhos (em forma de coração) nas fotos de amigos. Bom, até que ponto aquilo é verdade e não algo meramente "construído"?

O Instagram surgiu com tudo e é na minha - humilde - opinião a rede social do momento. Todos postam fotos a toda hora sobre o que estão fazendo e como estão fazendo. É divertido. É prazeroso. Quando você posta algo e recebe várias curtidas se sente o máximo, como se reconhecessem sua importância. Mas nem sempre é assim. Quantos "likes" sinceros cada um de nós realmente dá? Eu tento ao máximo não fugir da minha sinceridade, mas acontece. É natural que ao recebermos um "like" nos sintamos sugestionados ou até mesmo intimados a devolvê-lo. Você curte a foto da pessoa, ela curte a sua. É automático, não requer sinceridade e muito menos o real "gostar".


Na vida real as coisas não são assim, as pessoas não te elogiam a toda hora. Você não elogia ninguém em troca de um elogio. Gostar é algo que envolve conhecer e simpatizar com alguém, é mais do que a tela de um smartphone pode nos mostrar. 

Uma pena as pessoas não entenderem a sutil diferença entre o agradecimento e a hipocrisia. Pode não parecer, mas em toda boa qualidade existe uma linha extremamente tênue que possui um defeito na outra ponta. E fácil ultrapassar esses limites

Mas importante do que gostarem do que você posta, é gostarem daquilo que você é. 


Seja você e verá que vai receber quantas "curtidas" ou "likes" merecer. Pode ser menos do que você esperava e até não refletir a realidade projetada na sua cabeça. O que os outros acham é algo que diz mais sobre eles, do que sobre você. É importante saber que o que você publica deve refletir o que você é e não o que querem que você seja. Cada curti que você ganhar não vai ser deles. Vai ser seu e só seu. De mais ninguém.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Recadinho

Semana de provas e a mesma ladainha de sempre.



Obs.: Nem estão difíceis nem nada. É só o estresse e pressão psicológica. Em breve volto. Té mais.


Ps.: Fiquem com essa musiquinha afim de acalmar os ânimos.

Tchau.


quarta-feira, 3 de abril de 2013

Impessoalidade decrescente e o glamour do caronista

Olá, pessoas.

(E não, eu não consigo dizer - no caso, escrever- essa frase sem imaginar a voz do Christian Pior)


Agora vamos ao que interessa, vamos falar da nova Iogurteira da Top Therm, bom, como os últimos, esse post também não tem um assunto específico. Sei lá, tenho tido dificuldade de colocar as ideias em algo específico e escrever. E às vezes dá vontade de escrever, outras não. 

Mas sem rodeios, tenho percebido o quanto o blog se tornou pessoal. Não só nas últimas postagens, mas em algumas anteriores também. Mesmo tentando de uma forma ridiculamente ineficaz me preservar (Cão da Neve feelings), não adiantou. E sim, foi por culpa minha. É meio que inevitável não ficar reclamando dos meus problemas ou contando situações engraçadas pelas quais eu passo por aqui. É uma válvula de escape. Seja através de textos metafóricos ou não.

E decidi que é isso mesmo. Vou continuar e tornar isso daqui mais pessoal do que - com certeza- já é. Desta forma, a pauta do dia é a envolvente história de um menino que se viu sem opção diante de um sol escaldante e foi obrigado a aceitar uma carona de um desconhecido.

Comecemos do princípio. Estou tentando tirar minha habilitação. Exatamente, quero correr loucamente dirigir com segurança pelas estradas da vida de João Pessoa. E digo tentando porque Puta que pariu, já vi coisa complicada e trabalhosa, mas tirar a carteira? ZZzzZZzz Deus do céu. Então, depois de muito  babado, confusão e gritaria trabalho, consegui fazer o psicotécnico. Grata surpresa tive ao saber que faria às 8h da matina de uma sexta-feira, em um local distante da minha Faculdade (porque é lá que deveria estar nesse horário) e ainda voltaria de busão. Ê laiá.

Fui. Cheguei às 7h30 e sabe, órgãos do governo são sempre muito eficiente se pontuais. Então, como era de se esperar, comecei a fazer a prova umas 8h40. Fiz e mais ou menos às 9h00, acabei e entreguei.  Pra que fique claro, nunca havia ido pra esse local antes (Shopping Carro Legal), ou seja, seria a primeira vez que pegaria um ônibus ali. E na verdade nem tinha certeza de qual pegaria. Mas enfim, fazer o quê?

Pra quem é de João Pessoa ou que sabe onde fica o carro legal, deve saber o inferno que é atravessar aquela BR. Fora o risco eminente de morte. Sabendo disso, fui até a passarela (mais a frente de onde eu "achava" que pegava ônibus, e sim, achava, porque nem uma plaquinha tinha naquela budega) e atravessei. Cheguei do outro lado e esperei.

Esperei. Esperei, esperei e esperei. Agora imaginem o sol. Agora imaginem o sol às 9h00 da manhã em João Pessoa. Agora imagem eu queimando no sol enquanto esperava pacientemente a possibilidade de um ônibus surgir naquele fim de mundo e me tirar dali. Imaginaram? Pois se imaginem no meu lugar.

Agora imaginem que um "cara" com cara de traficante de seres humanos na Turquia para o carro na sua frente e te oferece carona. Obviamente você não aceitaria. Sim, óbvio. Não se aceita carona de estranhos. Mas imaginem o sol escaldante de 40º à sombra (porém não tinha sombra naquela porra), você suado, cansado e precisando voltar pra Faculdade pra assistir o restante das aulas. Imaginaram?

Agora imaginem que foi comigo. E imaginem que aceitei a carona. Agora parem de imaginar e antes de tentarem me julgar, digo que tenho argumentos muito valiosos para a tomada da minha decisão de aceitar uma carona, porém não irei expô-los por motivos de que tô mentindo, não tem argumento valido coisa nenhuma acho desnecessário fazer isso nesse momento.

O cara parou o carro e gritou:

- Cabedelo?

- Oi?

- Vai pra Cabedelo?

- É...Não...Você vai passar ali em frente ao Iesp? A Faculdade?

- Hmm, passo sim, vou.

Entrei. E como quem teme pela própria vida, observei minuciosamente todos os detalhes do carro e já planejava uma possível fuga se necessário. Inclusive, fiquei visualizando as travas a todo momento. Já pro cara do motorista, nem olhei, preferi evitar contato visual. Vai que, né?

Bom. Ele foi indo e ao se aproximar da Faculdade já falei:

- É..Você pode parar aqui? Desse lado? Eu desço e atravesso pra ir pra lá, pode ser?

- Pode.

Ele parou o carro. Meu coração desacelerou. Apertei a  mão dele e agradeci. Desci e fui pro Iesp. 

Sim, sobrevivi.

Ao chegar lá, contei a história aos meus amigos, que além de me chamarem de louco, perceberam que na verdade, o cara não tava oferecendo carona. Mas também não queria meu corpo nu Ele era um TRANSPORTE ALTERNATIVO. 

Minha reação: 



Mano, eu entrei, eu quase me caguei, eu agradeci, apertei a mão do cara e sai sem pagar?!?!?!?!?


HAUEHUAHEUHAUEHUAHUEHAUHEUAHUEHAUHEUAHEUHAUEHUAHEUAHUEHAUHEUAHUEHAUHEUAHEUHAUEHAUHEUAHUEHAUHEAHUEHHEUHAUEH Céus.

Podem tirar onda com a mina cara. Mereço, aliás.

Bom, é isso. Até a próxima vergonha a se tornar publica através do meu blog. 

Ps.: Passei nessa porra de Psicotécnico. Uhul. o/

Todas comemoram \\\o///

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Vai lá e faz melhor, palhaço

É incrível a capacidade que os seres humanos tem de me surpreender negativamente. Sempre. Eu penso: "Não, mais nada me faria ficar surpreso ou impressionado", mas sempre tem algo. Uma merda nova, alguma baixaria ou coisa pior. Claro, deveria prever. Quando se está no fundo do poço, sempre é possível afundar um pouco mais. Fiquem cientes. 


Bom, estava refletindo coincidentemente sobre o assunto que trato nesse post, antes de saber dos acontecimentos que me causaram raiva/repulsa. E o assunto era: Porque as pessoas se incomodam com o sucesso das outras? Ou com as habilidades nas quais elas se destacam? Eu sei, a resposta óbvia é inveja. Mas cara, se você tem inveja, porque não busca ser melhor que o objeto da sua cobiça? Não entendo essa lógica de "não consigo ser melhor, então falo mal", porque isso não te levará a lugar algum. Pra mim, quem muito fala de alguém, das duas uma: Ou está muito interessado na pessoa, ou ela tem algo que a incomoda muito.

E claro, é normal alguém te incomodar. Sempre tive raiva dos que ficam se exibindo, querendo mostrar a todo custo sua capacidade intelectual e enormes habilidades. Mas me incomodava por um motivo: Eram pessoas que gostavam de exibir algo que não lhes era natural. Sabe o tipo de pessoa que fala de um filme que nunca nem viu só pra ser o "cara"? Então...Pessoas que se esforçam pra ser o que NÃO são. Isso sim é digno de incomodo.

De resto, cada um é cada um. Mas não, alguém sempre vai te pentelhar, pode ter certeza, amigo. Então, voltando ao fato da minha raiva: Saí com uma amiga esse fim de semana, e ela comentou sobre algumas pessoas que falavam mal de mim. E não foi de propósito. Na verdade não me lembro como chegamos nesse assunto, mas insisti bastante pra que ela contasse e mesmo assim, não me falou tudo. Resumindo: Pessoas que se diziam minhas amigas, mas que pelas minhas costas, falavam mal, apontavam, criticavam e o diabo a sete.

Não que nunca tenha acontecido (acredite, acho que já aconteceu até demais), mas não esperava novamente por isso. Sabe, algo sem necessidade. Fiquei decepcionado e magoado. Não só pelas opiniões que tinham por mim, mas por falarem comigo como amigos em outras situações. O cara apertava minha mão, se dizia meu amigo, mas depois ia falar mal de mim. Velho, puta que pariu, vai se foder. Prefiro mil vezes quem não vá com minha cara e não fale comigo, ponto. Como se precisasse mendigar amizade de alguém. Além de ter certeza que se sou tão insuportável, não faria a mínima falta, então porque fingir algo?

Acredito que pra alguém sentir inveja de mim, tem que ser o cara mais fodido da terra. Inclusive, penso que sua sanidade mental não é lá das melhores, mas enfim. Não vejo outra explicação.

A criatura se incomodava com o que eu falava na aula, com os comentários que fazia, com as perguntas que respondia, com meu jeito de tratar os outros, com o que eu publicava no Facebook, com minhas fotos...Velho, vai tomar no cu. Vai se tratar. Eu, heim. Vai transar, cara. Vai se divertir, vai viver, mas para de se incomodar comigo. 

Como me disse uma amiga: "Pra alguém que tem mais de  novecentos amigos no Facebook se incomodar unicamente com você só pode ser porque está muito preocupado com sua vida".

E  foda-se Faculdade e a porra toda. Que descubram e leiam essa porra. Cansei.

Ah, se você está incomodado, vai lá e faz melhor, palhaço.

Ps.: A foto foi retirada daqui, o nome do Filme é "Ruínas", que assisti no Corujão, sábado passado, depois que voltei do "encontro" com minha amiga. O filme não tem absolutamente relação nenhuma com a postagem, mas é ótimo. É do gênero terror e super recomendo. Gostei bastante. 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

A loja de brinquedos


Na noite de ontem o céu reluzia. Milhares de estrelas pareciam ter brotado repentinamente. O menino que dormia na calçada do shopping, havia notado essa mudança. Era possível ver as vitrines refletindo o céu estrelado. Encantado com aos brinquedos que via, o garoto não se conteve, entrou em uma das lojas.

A loja de brinquedos, a maior e mais bonita de todo o Shopping. As crianças passavam horas ali, apenas observando, seduzidas pela mágica daqueles objetos. Ao entrar no recinto, apesar do olhar torto das vendedoras, o menino não se importou. Seguiu em frente e foi direto para o  melhor de toda a loja: O carrinho de corrida. Nunca havia visto algo tão bonito em toda sua vida.

Não demorou para a vendedora mais experiente resolver tomar ma atitude. Chamou o segurança, alegando que o "moleque" estaria incomodando a todos com suas presença. Entretanto, o único incomodo que aquela criança proporcionava era a angustia de vê-la e não saber como reagir. O que fazer? Afinal, era só uma criança.

O segurança não teve pudores. Foi direto ao ponto:

- Menino, você tem que sair.

Ainda sem entender, o garoto virou o rosto e perguntou naturalmente:

- O quê?

O segurança respondeu rispidamente:

- SAIR. Você tem que sair, moleque. 

- Mas, porquê? Perguntou sem entender a abordagem.

- Você está sujo e descalço, não pode ficar aqui. Vamos, saia.

Ele segurou o menino pelos braços e o arrastou até o lado de fora. Magro e franzino como estava, não pode fazer nada.

O que nem o segurança, nem a vendedora, nem ninguém sabia, é que, apesar de não possuir o tão sonhado carrinho, o garoto já havia tirado o que mais queria daquela loja: Um sonho. E naquela noite, viajaria pela loja de brinquedos na mais perfeita tranquilidade. Pois dos seus sonhos não poderiam expulsá-lo. Nem o segurança, nem ninguém.


Ps.: O texto foi feto pra aula de Redação e Expressão Oral II. Uma das cadeiras que pago nesse período. E aí, o que acharam? Bom, não sou louco de ficar postando textos acadêmicos aqui...Não se preocupem. Mas como esse é uma historinha, resolvi compartilhar.

Ah, adicionei um novo marcador: Contos.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Eu voltei

Voltei pro Blog. Dizer que abandonei ele por motivos escusos a minha vontade seria uma mentira, então, vamos a realidade: Deixei de escrever por preguiça e desânimo. Não necessariamente nessa ordem. Algumas coisas deixaram minha cabeça confusa, outras meio chateado...E a grande maioria me deixaram depressivo mesmo. Característica essa que já estou quase associando a minha personalidade, aliás.

Isso porque me sinto triste e sem ânimo boa parte do dia. E até assisti a reportagem de hoje no Fantástico sobre depressão (valeu, Dr. Dráuzio, sempre muito útil), mas não creio que esteja a beira de um colapso nervoso ou algo que requeira um tratamento de fato. Pelo menos não por enquanto. E bom, venho tentando levar as desgraças recorrentes na minha vida na esportiva. Não costumava fazer isso, certas coisas sempre levava pro lado pessoal (não que eu não ache que se alguém me xinga, não seja pessoal, até porque não vejo como poderia ser mais pessoal....Mas agora, simplesmente relevo, ou entendo como mais uma provação pela qual tenho que passar).

Imagino, Dráuzio, imagino...

Bom, voltando às Justificativas, não larguei só o blog (se é que serve de consolo). Larguei meu o curso de Direito também. Estou ouvindo um amém galera?! *Amém!* Odiava aquela bosta. E quem lê ou lia meus textos sabe disso. Ô cursinho chato (agora posso falar abertamente, o que chega a ser libertador). Não era o que queria pra minha vida. E percebi isso logo no primeiro mês de curso. Apenas não queria decepcionar meus pais, nem a mim mesmo. Já que de uma forma ou outra, me via como um advogado.

E nem venham me julgar, heim? O Steve Jobs também largou a Faculdade. Vão vendo...

Não vou me estender nessa parte do assunto, mas foi bem difícil comunicar minha inevitável decisão aos meus pais. Ao meu pai em especial. Ter um filho formado em Direito era um sonho mais dele do que meu. E realmente gostaria de ter tido saco suficiente pra terminar o curso e tudo o mais. Mas não dava. Bom, atualmente curso Comunicação Social, com habilitação em Publicidade e Propaganda. Exatamente, serei um publicitário. Espero.

E já tô no 2º período (aparentemente, algo vitorioso, visto que só cursei o 1º de Direito). Porém, como a vida é uma caixinha de bosta surpresas, vááááárias coisas aconteceram no período de - aproximadamente - oito meses que passeia fastado do blog. Sério, muitas coisas mesmo. Muitas. Das quais algumas, gostaria de compartilhar. Infelizmente não vejo forma possível de fazê-lo.

Entendam: Eu tenho o link do blog em todas as minhas redes sociais. Twitter, Facebook, Instagram, Ask.fm...E através do link, qualquer um pode acessar. Eu sei, "O objetivo do blog não é que várias pessoas o acessem?", é sim, ok, porém ainda prefiro a qualidade do que a quantidade. O que me faz pensar que não gostaria nem um pouco que certos conhecidos acessassem meus textos e os lessem. Eu sei, "Qual a dificuldade de tirar os links?", nenhuma. Porém, já tenho poucos acessos, e vai saber quando alguém importante pode está acessando, sei lá, meu Instagram, vê o link e resolve ler essa bagaça?

Daí, volta a história de que qualquer um pode apertar a droga do link. E como posso falar mal dos meus colegas e professores correndo o risco de ser pego? Inclusive, tenho professores adicionados no Facebook e me arrependo mortalmente. Daí que das três opções, uma: 

1- (  ) Ligo o foda-se e escrevo o que eu quiser, afinal, a qualidade dos meus textos está embasada na veia cômica/trágica de situações do meu cotidiano, que por sua vez, envolvem obviamente, pessoas conhecidas. Além do mais, isso não se pode chamar de liberdade poética? (foda-se danos morais, não faço mais Direito).

2- (  ) Retiro os links das redes sociais, assim poderei escrever o que quiser tranquilamente, sem o medo de algum colega ou professor encontrar um dos meus textos e vir tirar satisfações, ou até pior, levá-lo pra sala de aula e compartilhá-lo com os demais (e sim, seria aterrorizante). Porém, perco a possibilidade de compartilhá-lo com pessoas interessantes e interessadas, que por ventura, vejam alguma das minhas redes sociais na Web.

3- (  ) Deixo os links e mudo os textos. Pois sou maduro o suficiente para largar a mão de ser chato e parar de falar mal dos outros aprender a escrever textos decentes de verdade, dando assim, um tom mais adulto e profissional ao blog. Podendo quem sabe até, torná-lo algo extremamente compartilhável, do qual me orgulharia de ver cópias espalhadas pelos quatro cantos da internet.

E aí, o que vocês acham? Até faria uma enquete, mas acho que receberia poucas respostas. Cadê vocês comentando? Não que seja uma cobrança nem nada...Ok, é uma cobrança sim, comentem mais nos textos. Agradecido.

Bom, por hoje fico por aqui. Quando chegar a uma conclusão, voltarei com a resposta. Ou melhor, voltarei com mais um emocionante episódio da vida do Cão da neve. Intitulado: "O cão que largou a carreira na polícia para seguir seu sonho"

Será que vou ter que substituir o cão da neve por um Yorkshire?

Chateado :/


Ps.: Para dar sentido ao título do post, além da minha volta, fiquem com essa música que escolhi por dois motivos: 

1- A única que tem "Eu voltei" na letra sem ser a do Roberto Carlos;
2- Eu odeio o Roberto Carlos.


Update: A bateria no começo dessa música: É péssima. Desculpem, queridos, desculpem...